Importe lembrar estamos diante de uma realidade totalmente nova, com poucas referências e que está ditando um “novo normal” na vida e na rotina de trabalho de todos, prova disso foram as flexibilizações no dia-a-dia laboral, o isolamento social e mudança de hábitos nas empresas, com isso é de esperar que a volta dos profissionais às organizações, seja um momento de grande ansiedade e dúvidas para todos, razão pela qual sugerimos que essa retomada não ocorra de forma única.
É bem verdade que o trabalhador não pode se recusar a atender à solicitação da empresa, apenas pelo receio de ser contaminado, pois, a ausência do trabalho pode acarretar sanções disciplinares, conforme previsão do art. 483 da CLT, porem ante a peculiaridade do momento é recomendável que os envolvidos tentem chegar a um acordo quanto a retoma.
As empresas terão que fazer ajustes em seus espaços físicos e mudanças na rotina de trabalho para garantir maior distanciamento entre as pessoas além de novos cuidados à saúde física e mental dos trabalhadores.
Os trabalhadores por sua vez terão que superar seus receios e retomar suas atividades assim que solicitado.
O recomendado é que a retomada das atividades presenciais ocorra de forma gradual e paulatina (por fases), e que seja levado em consideração, sempre que possível, a opinião do trabalhador.
Para os trabalhadores pertencentes ao grupo de risco a OMS e órgãos públicos de saúde do Brasil recomenda que sejam mantidos em trabalho remoto.
Assim para aqueles pertencentes ao grupo de risco, assim estabelecido pelo Ministério da Saúde, como pessoas com mais 60 anos, com doença cardíaca, obesidade, asma ou doenças respiratórias, a orientação é para que, preferencialmente mantenham suas atividades no sistema home office.
No caso de trabalhadores que apresentem comorbidade, é desaconselhável o trabalho em elevado grau de proximidade com o público ou com outros trabalhadores, o recomendado é para que permaneçam exercendo suas atividades a distância, para resguardar sua saúde e dos demais trabalhadores.
Com esses cuidados empresas e trabalhadores estão se resguardando e garantindo a mais possível uma rotina “normal” de trabalho.