Due Diligence pode ser traduzido para o português como “diligencia prévia” ou “devida diligência”, e se refere ao processo que analisa, estuda e avalia informações detalhadas de uma organização. Esse estudo pode envolver diversas áreas tais como, contabilidade, patrimônio, questões jurídicas, propriedades intelectuais/ ou industrial, recursos humanos, ambiental.
A metodologia utilizada no processo de Due Diligence deve levar em consideração o tipo de negócio que será feito e focar nas áreas que apontam maiores riscos a organização.
Normalmente um processo de Due Diligence tem 03 etapas, sendo:
É importante mencionar, que como alguns documentos podem ser sigilosos, a equipe deve assinar contratos de confidencialidade. Por fim, a equipe irá gerar um relatório, onde após toda a análise dos documentos e informações captadas da segunda etapa, constará todos os prós e contras daquela operação e como evitar possíveis riscos caso sigam com o negócio.
Durante o processo será analisado a viabilidade daquele negócio, detectando possíveis ameaças a sua concretização, ou até mesmo futuras, como, por exemplo, altas demandas trabalhista, envolvimento em fraudes, riscos operacionais ou passivos tributários. Sendo importante para que as partes envolvidas no negócio possam tomar uma decisão acertada quanto a operação que pretendem fazer, reduzindo os riscos.
As companhias que implantam um programa de compliance estabelecem, como um dos pilares, o processo de Due Diligence para que conheçam seus fornecedores e parceiros, avaliando assim riscos jurídicos e até mesmo relacionados a reputação da companhia.
No universo do empreendedorismo oportunidades e riscos caminham praticamente juntos, no entanto, a Due Diligence possibilita uma melhor análise das variáveis do negócio. Trata-se, portanto, de mitigação de riscos, que no cenário financeiro atual é fundamental.